terça-feira, 17 de abril de 2012

O que é PODCAST

Podcast é o nome dado ao arquivo de áudio digital, frequentemente em formato MP3 ou AAC (este último pode conter imagens estáticas e links), publicado através de podcasting na internet e atualizado via RSS. Também pode se referir a série de episódios de algum programa quanto à forma em que este é distribuído. A palavra é uma junção de Pod-Personal On Demand (numa tradução literal, pessoal sob demanda) retirada de iPod e broadcast (transmissão de rádio ou televisão). O podcast em vídeo chama-se "videocast", frequentemente em arquivo formato MP4.
O termo "podcast" é creditado a um artigo do jornal britânico The Guardian em 12 de fevereiro de 2004, mas, nesse primeiro momento, o termo não se referia ao formato de transmissão com RSS, o que só aconteceu em setembro daquele ano, quando Dannie Gregoire usou o termo para descrever o processo utilizado por Adam Curry.[1]
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Podcast Papo BJPnet, número 15
Episódio de podcast com explicação sobre o que é um podcast, com 18min14s.[2]

Problemas para escutar este arquivo? Veja introdução à mídia.
O "podcast" surge então como um novo recurso tecnológico, um canal de comunicação informal de grande utilidade, que permite a transmissão e distribuição de noticias, áudios, vídeos e informações diversas na internet, o que contribui para a disseminação da informação de maneira fácil, rápida e gratuita.
 (texto retirado do wikipedia)

      Douglas Barreto

Os óculos do Google e a miopia digital

A próxima “onda” digital: a realidade aumentada e onipresente através dos óculos que estão sendo desenvolvidos pelo Google. Até que ponto isso é bom?
João Luís de Almeida MachadoEducação
09/04/12 10:29 - Atualizado em 09/04/12 10:29

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Seriados e filmes das décadas de 1960 e 1970 prenunciavam vários artefatos que acabaram se tornando realidade no século XXI. Entre eles, por exemplo, os telefones celulares, as onipresentes telas finas, os relógios multifunção, os equipamentos guiados por comando de voz, as redes computadorizadas e tantos outros.


Sergei Brin, co-fundador do Google, utiliza os óculos de realidade aumentada. 
Agora chegou a vez dos óculos de realidade aumentada. O que são? Imaginem que com estes óculos é possível acessar a internet ao andar pelas ruas (em locais com conexão wireless) e, a partir destes recursos, nesta jornada, ser informado sobre o próximo ônibus ou metrô, o melhor e mais ágil caminho a seguir, onde encontrar a agência bancária mais próxima, a cotação do restaurante da esquina, o endereço da empresa onde você vai fazer uma entrevista ou reunião, em que lugar encontrar flores ou livros para comprar...
Você olha para frente e uma minúscula projeção coloca diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que mira o que é real, uma tela com estas informações todas.
Com isso descobrimos que toda a humanidade sofria de miopia digital, ou seja, éramos parcialmente cegos quanto a todas estas informações e agora, com este recurso que está em desenvolvimento nos laboratórios de Larry Page e Sergei Brin, iremos ter visão plena...
E embarcamos de vez num filme de James Bond ou num dos contos fantásticos de Phillip K. Dick (como “O Vingador do Futuro”, “Minority Report” ou “Blade Runner”, todos transpostos para o cinema) com a possibilidade de enxergar além daquilo que está diante de nossos olhos e ver microtelas que complementam nosso olhar.
A ficção científica a se tornar realidade. por volta de 2030, conforme previsões dos cientistas, teremos chips implantados em nossos cérebros. Já existe algo semelhante com microchips colocados sob a pele das pessoas para que sejam localizadas em caso de sequestro.
“O homem de seis milhões de dólares”, série de TV famosa nos anos 1970, estrelada por Lee Majors, que protagonizava os episódios como Steve Austin e teve alguns de seus membros substituídos por próteses que o tornaram mais forte, rápido e capaz de olhar aonde nenhum ser humano comum conseguia, enxergando a distâncias incríveis, como se tivesse um binóculo nos olhos, ficou para trás...
O novo olhar preconizado no projeto do Google nos permitirá acesso a todo universo de informações que hoje conseguimos acessar em nossos computadores de mesa, notebooks, tablets e celulares, só que acoplado ao corpo, preso por hastes a nossas orelhas, projetando imagens diante dos olhos sem maior esforço por parte das pessoas que utilizarem este recurso.
O surgimento, num futuro breve, dos chips a serem implantados no cérebro, expandindo a capacidade humana de saber, conhecer, pensar (será?) e informar-se, associado a estes óculos, aos aparelhos celulares (que certamente serão melhores ainda, senão passarem a fazer parte dos próprios óculos “biônicos” de realidade aumentada), a tablets, notebooks e outras máquinas farão com que o ser humano seja exponenciado!
Será que teremos botão de desliga para que possamos descansar a mente e o corpo? O que acontecerá com o mundo real... Teremos olhos para o que está além das imagens e dados projetados? No futuro talvez as firmas de telefonia celular sejam também especializadas em ótica e entrem para este ramo...
googleglassBasta tirar os óculos e tudo bem. Estamos fora do mundo virtual projetado diante de nossos olhos, irão argumentar os defensores destas novas tecnologias.




A lente dos óculos será capaz de fazer streaming de informações.
A experiência de vida, no entanto, irá nos tornar muito mais plenos, capazes, fortes e inteligentes. Caminhar por um museu, por exemplo, dirão tais pessoas em prol dos óculos de realidade aumentada, permitirá ao professor e a seus alunos que, ao pararem diante de uma tela de Monet ou Portinari que saibam quem foi o artista, quando pintou aquele quadro, o que está ali expresso, as tintas utilizadas e a técnica realizada.
Ao se deparar com um prato típico da culinária italiana ou baiana, o computador acoplado a nossos olhos poderá indicar que ingredientes são utilizados para fazer esta iguaria, qual sabor aproximado deve ter, as origens do acepipe e, talvez, até mesmo nos alertar se a cor ou o odor estão de acordo para que evitemos comer algo deteriorado, com data de validade vencida ou que venha a atacar nosso estômago. Imagine que se for realmente personalizado, venha até a indicar se é adequado a nossa dieta e especificações corpóreas...
Pense também que ao passar diante de uma loja qualquer os óculos poderá disparar uma mensagem indicando liquidação, descontos de até 50% em calçados, calças, tênis ou qualquer outro item. Você se sentirá compelido a entrar e comprar, consumir, gastar o dinheiro que suou tanto para conseguir ou mesmo se endividar em seu cartão de crédito (será que eles ainda estarão em voga nos próximos anos? Ou serão substituídos pelos cartões virtuais em telefones celulares ou óculos de realidade aumentada?).
De qualquer modo, as vantagens apregoadas serão tantas que não teremos tempo para pensar que há ou mesmo se existem desvantagens em usar os óculos de realidade aumentada. Talvez por isso, antes que se tornem a próxima febre de consumo tecnológico, que tal analisar as contraindicações desta maravilha que o Google (e outras empresas que certamente trarão modelos alternativos) colocarão em breve no mercado (especula-se que até o final de 2012 estarão disponíveis os primeiros modelos).
Imagino que o movimento dos olhos é rápido o suficiente para administrar a realidade e a tela projetada pelos óculos do Google, mas isso não poderá causar algum tipo de stress ou de desgaste fisiológico? A exposição demasiada as telas a partir dos anos 1990 e 2000 já não têm causado vista cansada e aumento no grau dos óculos ou mesmo maior procura por este recurso entre as pessoas? Se além do trabalho e do uso doméstico também nas ruas estivermos com telas diantes dos olhos o tempo todo aonde iremos parar?
Precisamos, de fato, da overdose de informações que serão geradas com estes óculos de realidade aumentada? Isso não irá, de alguma forma, nos tornar mais dependentes da tecnologia e menos capazes de trabalhar com nossos cérebros na busca de informações de outras maneiras? Como está tudo por ali, nestes computadores em forma de óculos, não precisaremos mais memorizar nada, não é mesmo? Isso não constitui uma perda para os seres humanos?
Caminhe por estações do metrô, aeroportos, shopping centers, supermercados, feiras ou pelas ruas e veja como muitas pessoas hoje estão sempre de olho em algumas telas. William Powers, autor de “O BlackBerry de Hamlet”, diz a certa altura de seu livro que se sente compelido, por vezes, a desligar as telas que estão espalhadas por computadores ou elevadores nos quais se encontra. Para que as pessoas se vejam, troquem algumas palavras, realizem aquilo que até bem pouco tempo era tão comum...
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Será que com a realidade aumentada iremos ver o por do sol, a criança a correr alegre pelo jardim, o casal de idosos de mãos dadas a caminhar pela praça, os namorados abraçados na fila do cinema, as flores belíssimas e o gramado aparado da casa da frente, os ciclistas em sincronia a exercitar-se na avenida, o sorvete derretendo e as mãos melecadas do menininho, os pássaros a deslocar-se nos céus em movimento de migração...
Os óculos do Google e a realidade aumentada vieram para ficar, é claro, como todas as tecnologias que nos últimos anos estão sendo incorporadas ao nosso cotidiano. Não aceitá-las é nadar contra uma maré poderosa e andar na contramão daquilo que a humanidade apregoa e constrói diariamente, numa voga desenvolvimentista, industrialista, científica e tecnológica. Mas simplesmente aceitar, sem pensar o que se está incorporando ao cotidiano e a nossos próprios corpos, constitui verdadeira miopia digital...

Thaiany Almeida

terça-feira, 10 de abril de 2012

Webquest

É uma forma de pesquisa orientada pela web em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da mesma, com intenções educativas, um recurso utilizado pelos professores para orientar e ajudar no processo de aprendizagem.
É estruturado numa plataforma de blog ou html da seguinte forma:

- Introdução (onde é exposto um pouco sobre o tema escolhido);
- Tarefa (o que o aluno deverá fazer, a proposta criada pelo professor);
- Processo (conjuntos de informações que orientam os alunos);
- Recursos (links, blogs e sites que contenham informação necessaria);
- Conclusão

Thaiany Almeida

Professores cearenses em greve apanham de Batalhão de Choque

 Professores da rede estadual de ensino e policiais do Batalhão de Choque entraram em confronto na manhã desta quinta-feira (29) na Assembleia Legislativa, em Fortaleza. Os professores tentaram entrar na Casa quando foram impedidos pelos policiais.


O vereador João Alfredo (PSOL) informou, por meio de seu perfil no twitter, que havia policiais por toda a área, proibindo acesso às galerias. “Acabamos de saber que Batalhão de Choque está na Assembleia Legislativa. Houve quebra-quebra e alguns professores estão feridos”, disse.

Segundo o presidente do Sindicato Apeoc, Anízio Melo, a “orientação do sindicato é resistir”. “Estamos dentro da FM da Assembleia esperando uma posição do parlamento ou do governo”. Segundo Anízio, muitos professores foram feridos durante o confronto. “Estamos recebendo a OAB e dois companheiros que estavam detidos já foram liberados”, disse.

Na noite da quarta-feira (28) cerca de 300 professores estavam acampados na Assembleia Legistativa. A categoria está em greve desde o último 5 de agosto.

Três professores que estavam na AL fazendo greve de fome afirmam que teriam sido agredidos por policiais do Batalhão de Choque.


Esse é o retrato claro do respeito que é dado ao professor no Brasil. O mestre deveria receber um incontável reconhecimento da sociedade, ser valorizado moralmente ou verbalmente, não recebe e quando o contesta é agredido.


Danielle Honória

Centro de Educação Infantil abre vagas para acadêmicos de Letras, Pedagogia e Educação Física

Acadêmicos dos cursos de Letras, Pedagogia e Educação Física, com idade entre 18 e 24 anos, serão selecionados pela Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) em parceria com a Organização Mundial para Educação Pré- Escolar (OMEP) para por em prática seus conhecimentos nos Centro de Educação Infantil (Ceinfs).
Serão contratos 45 acadêmicos, que receberão qualificação profissional e terão suas Carteiras de Trabalho registradas, receberão bolsa - auxilio, lanche, vale-transporte e uniforme.
Mas atenção, essas vagas só servem para quem estuda à noite, já que as atividades serão durante o dia.
Os interessados em participar deste processo seletivo deverão comparecer na Funtrab, à Rua 14 de Julho, 992, com Carteira Trabalho e documentos pessoais. A Funtrab atende de segunda a sexta, das 07h30 às 17h30. Não serão aceitas inscrições por e-mail ou por telefone e os acadêmicos não deverão ir diretamente na OMEP.
O número de candidatos a serem encaminhados para participar do processo seletivo é limitado.


A notícia relata um grande avanço na melhoria da educação no Mato Grosso do Sul, com esse tipo de proposta, o governo abre portas para que novos profissionais e até mesmo profissionais da educação que ainda estudam sejam inseridos no mercado de trabalho.

Thaiany Almeida

terça-feira, 3 de abril de 2012

Embora a história, "Alice no país das maravilhas" seja destinada diretamente para crianças, seu contexto abrange demasiadamente o mundo dos adultos, evidência disso é a crônica "Para Maria da Graça", mencionada no dia 20/03/2012 na aula de Tecnologia da educação. O mesmo traz um modelo traçado do que possivelmente é a vida de cada um, destinando aos leitores conselhos úteis que muitas vezes estão sub-entendidos na obra. As mensagens presentes na crônica são de otimismo, que mostram situações realistas, mas sempre com soluções para as temáticas apresentadas, lições de moral que nos façam refletir sobre o amanhã, sobre como  lidar com determinadas situações rotineiras que muitas vezes passam-nos despercebidas. Mostra também com tamanha sutileza a forma como muitas vezes enxergamos nossas vidas e as vidas e costumes alheios, o homem tem mania de pré-julgar costumes, rotulando-os como estranhos, quando são na realidade diferentes, tudo que não nos é comum  nos parece loucura, mas não é necessariamente isso, devem ser da mesma forma respeitados, pois para alguém toda essa "loucura" faz o maior sentido.
Quem enxerga apenas o lado negativo da vida, não enxerga quando ela nos dá motivos para sorrir, perde as vezes oportunidades que não foram enxergadas porque havia na frente a barreira da murmuração, os obstáculos da incerteza,  as vendas das decepções...

Danielle Honória

O que é Hipertexto

                                                                           Foto do site

          Concebido em 1945 por Vannevar Bush e batizado com o nome de hipertexto em 1965 por Ted Nelson, a lógica não linear de apresentação e composição das informações deram ao mundo uma nova forma de interface com a comunicação.
            A palavra hipertexto tem sido usada para designar um texto em formato digital.
           Nesses textos, formados por blocos de informações (palavras, imagens, sons, etc.), as conexões são estabelecidas através do que chamamos de hiperlinks, ou simplesmente links.
          Essas ligações se dão de maneira não-linear e por múltiplos caminhos, o que constitui uma
"textualidade aberta”, de acordo com Roland Barthes1. A esses blocos que compõem o hipertexto, Barthes dá o nome de “lexias”. Quando diferentes páginas se conectam através de um link, há lexia. Qualquer tipo de hipertexto, na verdade, é constituído por lexias.
           A estrutura interativa e não-hierárquica da informação no hipertexto, em oposição ao formato linear do livro ou do cinema, por exemplo, propõe questões bastantes pertinentes relativas à textualidade, à narrativa e às fronteiras existentes entre o autor e o leitor.

                 Douglas Barreto

Laptops na sala. E agora?

Estudos mostram o que muda na gestão das classes e dos conteúdos

Com apuração de MARIANA QUEEN
Editado por ANA LIGIA SCACHETTI


O uso de computadores portáteis e laptops educacionais nas salas já é uma realidade em muitas escolas. Mas como professores e alunos estão se adaptando a essas novas ferramentas? Para tirar a dúvida, pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) desenvolveram suas dissertações de mestrado baseados na observação de vários ambientes escolares.
Eles encontraram cenas distintas. Há, por exemplo, computadores com sistemas convencionais e outros com programas específicos para o uso em sala. Mas as pesquisas também mapearam mudanças e dificuldades comuns a várias instituições. "Agora, planejar uma aula significa preparar os recursos que vão ser utilizados pelos alunos, desde sites até equipamentos que se somam aos laptops", diz Mariza Mendes, autora da dissertação Introdução do Laptop Educacional em Sala de Aula: Indícios de Mudanças na Organização e Gestão de Aula. 
Mariza acompanhou a implantação do programa Um Computador por Aluno (UCA) numa escola da rede estadual de Palmas. Uma das primeiras alternações verificadas foi a maior necessidade de movimentação da garotada para a troca de informações. Além de mudanças ligadas ao uso do espaço, também foram notadas as que se referem à gestão do tempo.
Já o estudo Uso do Computador Portátil na Escola: Perspectiva de Mudança na Prática Pedagógica, realizado por Cláudia Mandaio em duas escolas públicas do interior de São Paulo, mostrou que na maioria das vezes os docentes usam os computadores para auxiliar aulas expositivas, propor exercícios, interpretar textos, usar jogos educativos e explorar imagens, sons e animações. A constatação se completou em uma pesquisa de Rubem Paulo Torri Saldanha, Indicadores de Um Currículo Flexível no Uso de Computadores Portáteis. Segundo ele, 89% dos professores de uma escola de Campinas, a 100 quilômetros de São Paulo, disponibilizam as máquinas para que os alunos realizem apresentações de trabalhos e conteúdos.
Percebe-se que em muitos casos os recursos são usados para desenvolver atividades que poderiam ser feitas sem a tecnologia. Uma das explicações para o fato é a formação. Esse foi um dos aspectos observados no trabalho O Impacto Inicial do Laptop Educacional no Olhar de Professores da Rede Pública de Ensino, realizado por Kelly da Silva. Segundo a maioria dos profissionais que ela entrevistou em São Paulo, a falta de  conhecimentos gera inseguranças no manuseio dos computadores. No estudo de Claudia, os educadores também apontaram o baixo acesso a materiais de apoio. Como consequência, dependem do apoio de técnicos, sentem que falta tempo para cumprir o conteúdo e têm dificuldade para preparar as aulas. Buscar o apoio da gestão da escola é um dos caminhos indicados para vencer essas adversidades e seguir em frente com as novidades. 

Revista Nova Escola


Nathalia Vianna