domingo, 10 de junho de 2012

Metas educacionais voltam a apoiar classes só para deficientes

Novo texto do Plano Nacional de Educação prevê o atendimento em casos que a inclusão não funcionar, polêmica entre educadores

Priscilla Borges, iG Brasília 


O Plano Nacional de Educação (PNE) ganhou metas diferentes das propostas pelo Ministério da Educação no Congresso Nacional. Se o texto for aprovado como está, as classes exclusivas para estudantes deficientes voltarão a receber estímulo. A definição contraria as políticas mais recentes do ministério, que defende a inclusão desses alunos em escolas convencionais.
Este mês: Votação do Plano Nacional da Educação começa em 12 de junho 
Expectativa: Mercadante espera que comissão da Câmara aprove PNE ainda este mês 

A mudança na redação original do PNE, proposta pelo relator do projeto na Câmara dos Deputados, Ângelo Vanhoni (PT-PR), causou polêmica entre especialistas na última semana. E representou alívio para muitas famílias e representantes de entidades que cuidam de espaços de atendimento específico para deficientes.
Foto: Alan SampaioNovo texto do PNE reforça papel de escolas exclusivas para deficientes, como o Centro de Ensino Especial nº 1 de Brasília
Para o MEC, as crianças com deficiências ou transtornos globais de desenvolvimento devem estudar em escolas públicas convencionais. Os colégios têm de se adequar às necessidades dos alunos e dar a eles a chance de conviver com pessoas sem deficiência. A inclusão, na opinião dos gestores e corroborada por muitos especialistas, promove o fim do preconceito e crescimento dos estudantes.
O texto apresentado por Vanhoni aos parlamentares, que votarão a proposta no dia 12 de junho, abre possibilidades diferentes. Define, na meta 4, que será objetivo do País atender esses alunos, de preferência, na rede regular de ensino. Porém, “garantindo o atendimento educacional especializado em classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível sua integração nas classes comuns”.
Na opinião do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que faz parte do movimento das Apaes há 30 anos, o relatório, agora, “contempla o anseio da sociedade”. Para ele, a decisão “muito técnica” do MEC foi superada por uma “decisão política de governo”.
Mais opções
“Somos a favor da coexistência dos dois tipos de escola para a ampliação das oportunidades educacionais para muitas crianças que não recebem atendimento adequado em escolas regulares”, comenta Sandra Marinho Costa, secretária-executiva e procuradora jurídica da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes), entidade que atende pessoas excepcionais.
Sandra conta que 250 mil pessoas são atendidas pelas Apaes em todo o Brasil. Muitas delas, ela diz, tentaram se manter em escolas convencionais, mas não tiveram sucesso. “Fazer matrícula e ir para a escola é uma coisa. Estar incluído é outra bem diferente. Há pessoas com comprometimentos tão sérios que não conseguem receber atenção adequada e terminam isoladas nesses ambientes”, diz.
A representante de uma das associações que mais trabalhou, nos bastidores, para convencer o deputado Vanhoni de que a mudança na meta de número 4 do PNE era importante garante que a defesa das Apaes é por um sistema inclusivo de educação. Segundo Sandra, as famílias têm de ter opções. “E há crianças que, após um atendimento especializado, são plenamente capazes de frequentar escolas regulares e aprender. Outras não”, ressalta.


Danielle Honória

terça-feira, 5 de junho de 2012

Tecnologia na Educação


O século XXI está sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrônica, com atenção especial para a informática, o computador e a Internet.
Atualmente, o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o processo ensino/aprendizagem nas questões do cotidiano trazidas até a sala de aula. É muito importante o compromisso do docente e a escola deve impor-se de questionar e discutir os aspectos da informática dentro da evolução da sociedade juntando nesse processo as transformações às vezes não percebíveis.
Os meios de comunicação são verdadeiras “extensões do homem”, devemos usa-los desde a infância num sentido construtivo. Desde o pré-escolar até o 2º grau, a matéria da comunicação e expressão deveria receber uma ênfase maior, promovendo o crescimento integral das pessoas de todas as classes sociais adotando para tanto varias formas de comunicação, tais como as alternativas, participatória, militante, popular, de resistência e por que não a folclórica ou tradicional. Através das relações diárias, o ser universal (o homem) pensa, sente e age a todo instante através das relações sociais de que fazem parte. É preciso haver uma educação voltada para a cidadania. As pessoas agem a partir de uma relação de trocas culturais, modificam a si mesmas, aos outros e à natureza. Interagem o tempo todo.
No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada Tecnologia Educativa. O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal, informação não é sinônimo de conhecimento.
É importante que educador e educando aprendam a selecionar as informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas. Informação ou consumismo? 
Entretanto, torna-se necessário relacionar teoria e prática para que possamos perceber nos mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos enquanto educadores e educandos. Dessa forma, o uso da tecnologia vem proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de transformar diante desse novo mundo globalizado.

Nathalia Vianna

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Razão instrumental

Razão instrumental é um termo usado provavelmente por Max Horkheimer no contexto de sua teoria crítica para designar o estado em que os processos racionais são plenamente operacionalizados (Escola de Frankfurt); à razão instrumental, Horkheimer opõe a razão crítica.
A razão instrumental nasce quando o sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos. A razão ocidental, caracterizada pela sua elaboração dos meios para obtenção dos fins, se hipertrofia em sua função de tratamentos dos meios, e não na reflexão objetiva dos fins.
Na medida em que razão se torna instrumental, a ciência vai deixando de ser uma forma de acesso aos conhecimentos verdadeiros para tornar-se um instrumento de dominação, poder e exploração, sendo sustentada pela ideologia cientificista, que, através da escola e dos meios de comunicação de massa, engendra uma mitologia - a Religião da Ciência - contrária ao espírito iluminista e à emancipação da Humanidade.
Tendo cedido em sua autonomia, a razão tornou-se um instrumento. No aspecto formalista da razão subjetiva, sublinhada pelo positivismo, enfatiza-se a sua não-referência a um conteúdo objetivo; em seu aspecto instrumental, sublinhado pelo pragmatismo, enfatiza-se a sua submissão a conteúdos heterônomos. A razão tornou-se algo inteiramente aproveitado no processo social. Seu valor operacional, seu papel de domínio dos homens e da natureza tornou-se o único critério para avaliá-la."' (Max Horkheimer, Eclipse da Razão, Ed. Centauro, p. 29).
Embora a expressão razão instrumental tenha sido cunhada por Horkheimer, muitos autores clássicos se preocuparam, antes dele, em desvendar as novas bases das sociedades modernas, sobretudo o seu caráter eminentemente mercantil.
Entre eles, destaca-se Max Weber, o primeiro a relacionar o surgimento da modernidade ao predomínio, em todas as esferas da sociedade, da ação racional com relação a fins - isto é, aquela que ocorre quando o indivíduo orienta sua ação pelos fins, meios e consequências secundárias, ponderando racionalmente tanto os meios em relação às consequências secundárias, como os diferentes fins possíveis entre si(Economia e sociedade). Esta seria, portanto, a marca do desencantamento do mundo característico do Aufklärung e dos tempos modernos.
Ainda segundo Weber, embora esse padrão de ação resulte em maior poder e domínio sobre a Natureza, também escraviza o Homem, reprimindo a sensibilidade, a afetividade, a emotividade e as demais formas sensíveis de conduta humana, gerando especialistas sem espírito e sensualistas sem coração, nulidades que imaginam ter atingido um nível de civilização nunca antes alcançado (A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo).
Mais recentemente, também Habermas, ao abordar a Modernidade, criticou a ação racional com relação a fins ou razão instrumental. Todavia, ao contrário de Weber, que era pessimista quanto ao futuro da Humanidade, Habermas mantém sua crença no projeto moderno e no crescente desenvolvimento da razão como base para a emancipação humana.[1] Para tanto, propõe a substituição do racionalismo instrumental pelo racionalismo comunicativo que é expresso por meio do discurso. (texto retirado do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Raz%C3%A3o_instrumental)

 Douglas Barreto

domingo, 13 de maio de 2012

Industria Cultural

O termo indústria cultural (em alemão Kulturindustrie) foi cunhado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial[1].
Membros da Escola de Frankfurt, os dois filósofos alemães empregaram o termo pela primeira vez no capítulo O iluminismo como mistificação das massas no ensaio Dialética do Esclarecimento, escrita em 1942, mas publicada somente em 1947[2].
Para os dois pensadores, a autonomia e poder crítico das obras artísticas derivariam de sua oposição à sociedade. No entanto, o valor contestatório dessas obras poderiam não mais ser possível, já que provou ser facilmente assimilável pelo mundo comercial[3]. Adorno e Horkheimer afirmavam que a máquina capitalista de reprodução e distribuição da cultura estaria apagando aos poucos tanto a arte erudita quanto a arte popular. Isso estaria acontecendo porque o valor crítico dessas duas formas artísticas é neutralizado por não permitir a participação intelectual dos seus espectadores[4].
A arte seria tratada simplesmente como objeto de mercadoria, estando sujeita as leis de oferta e procura do mercado[3]. Ela encorajaria uma visão passiva e acrítica do mundo ao dar ao público apenas o que ele quer, desencorajando o esforço pessoal pela posse de uma nova experiência estética. As pessoas procurariam apenas o conhecido, o já experimentado. Por outro lado, essa indústria prejudicaria também a arte séria, neutralizando sua crítica a sociedade.

 Objetivo

Em todos os ramos da indústria cultural existem produtos adaptados ao consumo das massas, sendo por elas que as indústrias se orientam, tendo no consumidor não um sujeito, mas um objeto. Este termo define as produções artísticas e culturais organizadas no contexto das relações capitalistas de produção, uma vez lançadas no mercado, é por estes consumidas.[5]
A indústria cultural idealiza produtos adaptados ao consumo das massas, assim como também pode determinar esse consumo trabalhando sobre o estado de consciência e inconsciência das pessoas. Ela pode ainda ter função no processo de acumulação de capital, reprodução ideológica de um sistema, reorientação de massas e imposição de comportamento.[6]                                                                                         

(texto retirado do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_cultural)
           Douglas Barreto

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Fatos curiosos que fazem da educação na Finlândia um exemplo

Lição de casa e boas notas têm pouco peso no sistema educacional altamente bem-sucedido dos finlandeses

Crianças finlandesas
Crianças finlandesas: sem lição de casa ou broncas por notas baixas
São Paulo – A Finlândia tem um dos sistemas educacionas mais admirados do mundo. O país garante acesso universal e gratuito a escolas de qualidade e está em primeiro lugar no índice de educação global publicado pela ONU em 2008.
Como parte de uma reforma no ensino feita na década de 1970, o país paga melhores salários aos professores, limita o número de alunos em sala de aula, garante liberdade às escolas para trabalhar o próprio currículo e dá pouca atenção a avaliações e dever de casa.
O resultado pode ser medido em números: segundo dados de um levantamento feito pelo instituto Legatum, 94% dos finlandeses aptos concluem o ensino secundário e ingressam no ensino superior. A mesma pesquisa mostra que 82% dos finlandeses estão satisfeitos com a qualidade da educação no país.
Confira, a seguir, quatro fatores pouco familiares à realidade do ensino brasileiro que contribuem para estes resultados:
A escola só começa aos 7 anos de idade e, lição de casa, só na adolescência
Segundo a OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), as crianças finlandesas são as que passam menos horas dentro de sala de aula entre os países desenvolvidos. Embora existam creches e pré-escolas, a educação formal só começa aos 7 anos de idade – a ideia é que antes desta idade elas aprendem melhor brincando que em sala de aula – e os graus primário e secundário são integrados para que a criança não tenha que trocar de escola no meio do processo. Os “intervalos” podem, durar até 75 minutos e a lição de casa não é uma prática incentivada antes que os alunos cheguem ao meio da adolescência, por volta dos 16 anos de idade.
Os alunos não são avaliados por notas
Uma das características marcantes do sistema educacional finlandês é o alto grau de autonomia concedido a escolas e professores. Não há nenhuma avaliação padrão obrigatória para os alunos a não ser por um único teste de língua, matemática e ciências naturais ao final do ensino secundário (quando os alunos têm entre 17 e 19 anos de idade). No dia a dia, os professores não avaliam os alunos por notas e sim por critérios descritivos, evitando comparações entre eles. Assim, o foco não é no desempenho dos alunos e sim do aprendizado de fato
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Danielle Honória

Olha aí a rapina da tecnologia na educação

Elio Gaspari, O Globo
Com vocês, Delúbio Soares 2.0. A Polícia Federal achou-o no restaurante 14 Bis, no Rio, discutindo o fornecimento de lousas digitais para escolas públicas capixabas e goianas.
Segundo o empresário interessado, o companheiro disse-lhe que “um pedido do meu deputado é praticamente uma ordem”. Referia-se ao deputado estadual Misael Oliveira (PDT-GO).
Desde que o homo sapiens grafitou a caverna de Altamira, há 15 mil anos, repete-se o costume de usar uma pedra (giz) para desenhar ou, mais tarde, escrever, numa superfície rígida. Desde o século XI isso é feito em escolas. Os quadros-negros custam pouco, não enguiçam, não consomem energia, nem precisam de manutenção.
As lousas digitais, cinematográficas, interativas e coloridas, tornaram-se parte de uma praga estimulada por fornecedores de equipamentos eletrônicos para a rede pública de ensino. Cada uma custa pelo menos o salário-base de um professor (R$ 1.451).
Um dos municípios que contrataram lousas da empresa que tratou com Delúbio foi o de Presidente Kennedy (ES). Gastou R$ 2,7 milhões em três escolas, e o endereço da fornecedora era um terreno baldio.
O prefeito e seis secretários, inclusive a de Educação, foram presos.
Com os royalties da Petrobras, Presidente Kennedy tem uma das maiores rendas per capita do Espírito Santo, e um dos piores índices de desenvolvimento humano.
O pequeno município não está sozinho nessa febre. O MEC quer comprar 600 mil tablets para que professores preparem suas aulas (como, não diz). Isso e mais 10 mil lousas digitais.
O governo de São Paulo estuda um investimento de R$ 5,5 bilhões para colocar lousas e tabuletas em todas as escolas públicas.
Gustavo Ioschpe foi atrás da ideia e descobriu que a Secretaria de Educação não tinha um projeto pedagógico que amparasse a iniciativa. Toda a documentação disponível resumia-se a uma carta do presidente da Dell (fornecedor do equipamento), com um resumo de um estudo da Unesco. Pediu o texto, mas não o obteve.
Lousas digitais, tabuletas e laptops são instrumentos do progresso quando fazem parte de uma ação integrada, na qual tudo começa pela capacitação do professor. Hoje, no Brasil, contam-se nos dedos as experiências bem-sucedidas na rede pública.
Prevalecem desperdícios que poderiam ser evitados pela aplicação da Lei de Simonsen: “Pague-se a comissão, desde que o intermediário esqueça o assunto”.

Danielle Honória

Um computador por habitante até 2017

O Brasil terá, em cinco anos, computadores em quantidade equivalente a de seus habitantes. O que isso significa para o país? E para a educação?
João Luís de Almeida Machado Educação
computadores
Você tem um computador? Imagine que hoje, no Brasil, temos 99 milhões de computadores. Isso equivale a dizer que há uma máquina para cada duas pessoas. Isso mesmo, a revolução da informática já aconteceu e estamos vivendo num universo no qual elas são praticamente onipresentes. Você vai ao supermercado e lá estão elas. Nos bancos, hoje, há mais máquinas que funcionários. No campo, a produção agrícola é gerenciada a partir de modernos softwares que permitem aos criadores prever as safras, o clima, as cotações internacionais...
Vá ao aeroporto, passe pela rodoviária, dê uma volta pelas ruas de sua cidade e conclua, o universo tecnologizado tomou conta de tudo e de todos. Se não bastassem todos estes 99 milhões de computadores, aos quais, somente neste ano estarão se adicionando mais uns 12 milhões de equipamentos vendidos (a previsão para 2012 é de 18 milhões de computadores vendidos, como já estamos em abril, faça as contas e veja que serão perto de 110 milhões de equipamentos vendidos na virada para 2013), há ainda tablets, smartphones e outras maquinas...
Sendo a perspectiva de venda para o ano na casa dos 18 milhões de computadores (entre desktops, notebooks, netbooks e congêneres), note que são vendidos em média 1,5 milhões de equipamentos por mês. Se fizermos o cálculo com base em 30 dias por mês, chegamos à impressionante quantidade de 50 mil computadores vendidos por dia! Estes números, divulgados nos últimos dias pelos meios de comunicaçãofazem parte de pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Os especialistas neste mercado dizem que o Brasil está acima da média mundial quanto a computadores, telefones e televisores. A quantidade de telefones no país já faz com que os brasileiros estejam muito próximos dos americanos (Há mais de um aparelho por habitante no país, portanto já foi superada a barreira dos 200 milhões de celulares vendidos no Brasil).
Tecnologias representam a ideia de progresso no imaginário coletivo, ou seja, com tantos equipamentos a informação se faz mais presente, permite ao cidadão maior participação e conhecimento de causa, fazendo com que ele seja mais altivo, politizado, engajado. Aumenta-se a consciência coletiva, com mais ações em prol de causas justas e nobres como a defesa do meio-ambiente, a luta contra a corrupção, benfeitorias em favor de idosos ou crianças carentes, adequações e facilidades para as pessoas com deficiências, educação de qualidade ou saúde com bom atendimento para toda a população, por exemplo.
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A disseminação dos computadores e de outras tecnologias deveria reverter nas escolas no surgimento de novas e mais eficientes metodologias de ensino ou ainda em trabalhos escolares que exijam aprofundamento e mais pesquisa, leitura e produção escrita por parte dos alunos. A diversificação de mídias e recursos provenientes das tecnologias de informação e comunicação, ainda no âmbito das escolas, poderia e deveria significar mais ações que gerem publicação dos alunos, seja de textos ou de outras realizações, como vídeos, podcasts, imagens digitais, entre outras.
Que alunos, professores, profissionais de outras áreas e cidadãos brasileiros aderiram aos computadores e suas possibilidades isso é fato. Os brasileiros fazem parte, desde o surgimento das principais redes sociais no mundo, do grupo de 10 países que mais usam plataformas como o Facebook, o Twitter, o Flickr, o Orkut... Mas, efetivamente, o quanto deste uso reverte em favor do crescimento pessoal, profissional e, em escala mais ampla, de empresas, causas sociais, serviços públicos e da própria nação?
A questão mais premente é justamente esta, ou seja, o que significa para o Brasil ser um dos países em que há mais computadores por habitante? Como isso reverte para a economia? De que modo tantos equipamentos disponíveis se tornam vetores de trabalho, produtividade ou mesmo de aspectos aparentemente subjetivos mais igualmente importantes como felicidade, solidariedade, paz e amor entre as pessoas?
Que os computadores e suas redes constituem recurso importante e que de alguns anos para cá e para frente farão ainda mais diferença na vida de cada um e de todos os cidadãos do Brasil e do mundo não há dúvidas. O uso dos equipamentos pode e deve, no entanto, reverter em benefícios maiores. Não basta ter computadores, internet rápida, telefonia 3G e/ou 4G, fibra ótica e tecnologias afins cada vez melhores se não as percebermos e as utilizarmos pelo progresso econômico, social, político e cultural.
As escolas, por exemplo, que deveriam ser o ponto de partida para a utilização mais inteligente e focada destes recursos ainda são espaços nos quais o potencial destes recursos não é explorado como deveria. Utilizam-se ainda, de forma mais frequente, aulas transpostas para slides, em formato PowerPoint, ou abrem-se artigos ou vídeos em sites para visualização pelos alunos em aula. Outro expediente regular é pedir pesquisas no Google e em outros buscadores, ou ainda que se explorem verbetes trazidos na Wikipedia. É muito pouco perto do que potencialmente pode ser feito. Para tanto é preciso estudo e planejamento aprofundados quanto as ferramentas, redes, canais, plataformas e demais recursos disponíveis.
Os cursos de pedagogia e licenciatura precisam ter em sua grade, obrigatoriamente, disciplinas introdutórias ao uso dos computadores e, em especial, matérias em que o uso pedagógico do recurso seja estudado, incentivado, planejado e executado da melhor forma possível. Há, nas universidades brasileiras, como a PUC-SP e a Unicamp (entre outras), núcleos de excelência, na graduação e, principalmente, na pós-graduação (mestrado e doutorado) projetos em estudo e desenvolvimento que propõe e realizam a ponte entre todas estas tecnologias e a sala de aula. Pautam-se na leitura, estudo e contextualização para a realidade brasileira daquilo que de mais importante e prestigioso está sendo desenvolvido nas mais importantes universidades e centros de pesquisa mundiais, na Europa, nos Estados Unidos, no Japão e em outros centros avançados no setor.
Pensar em milhões de computadores, espalhados pelos quatro cantos do país, em residências e empresas, sem que o melhor uso deles esteja sendo articulado a partir das escolas para atingir o setor produtivo, a governabilidade do país, as ações sociais, a cultura e todos os demais segmentos de ação humana nos faz constatar que ter tantas máquinas sem que seu uso reverta de fato em prol de todos é um grande desperdício, de tempo e de dinheiro...


Thaiany Almeida

domingo, 6 de maio de 2012

Papel de professores é questionado no Fórum da Liberdade

A mudança do papel dos professores, que deixam de ser "meros repassadores de conhecimento" para se transformarem em "asseguradores de aprendizagem", e o papel dos pais no desenvolvimento das crianças em busca dos empreendedores do futuro, foram algumas das colocações feitas pela secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, e pelo professor canadense naturalizado americano Stephen Hicks, durante o painel "Educação: Obedecer, Pensar ou Criar?", que aconteceu na 25ª edição do Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, nesta terça-feira.
Durante a palestra, Claudia focou sua fala nas recentes conquistas do Brasil na educação, e desmistificou o pensamento de que a educação do passado era melhor que a atual. "No final da década de 60, o Brasil tinha 40% das crianças na escola - aquelas escolas que minha geração faz muita menção - e hoje temos 97%. Ao universalizar, começam a aparecer os problemas na educação, que estão relacionados com o baixíssimo nível de educação dos pais", disse.
Segundo ela, outro fator que favoreceu a decadência do ensino público, foi a valorização da mulher no mercado de trabalho, o que fez com que as professoras do passado migrassem hoje para as empresas. Claudia disse que, mesmo em comunidades carentes do Rio, a maioria das crianças tem acesso à internet, o que obrigou os professores a mudarem de postura. "Os professores não podem achar que são apenas transmissores de conhecimento (...) têm que ser facilitadores do processo de aprendizagem".
Essa última colocação da secretária foi precedida da fala do professor de Filosofia Stephen Hicks, autor de obras como Explicando o pós-modernismo: ceticismo e socialismo de Rousseau a Foucault e Nietzsche e os nazistas, que defendeu que as escolas não podem mais ser as únicas responsáveis pela educação e estímulo das crianças, tendo em vista a necessidade que os países possuem de formarem profissionais empreendedores e criativos.
"O que a cultura americana faz de melhor? É a preocupação que os pais têm com o que os filhos fazem fora da escola. A maioria das instituições possui clubes de xadrez, debate, inovação e fazem visitas a museus e galerias de arte", disse o professor ao explicar sobre um grupo de japoneses que buscou junto às escolas dos Estados Unidos o motivo para o empreendedorismo dos americanos.
Para Hicks, atividades esportivas, "quase uma obsessão entre os americanos", são um exemplo de iniciativas que ensinam as crianças sobre "competição, sucesso, falhas, trabalho duro... valiosas lições", enumerou. Segundo ele, o ambiente nas escolas deve ser de estímulo ao aprendizado livre, nos mesmos moldes do que se faz com as crianças nos primeiros anos de vida. "Temos que enfatizar em uma estrutura positiva".


Nathalia Vianna

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Projeto combina tecnologia e cultura local em escolas de SP

Três escolas paulistanas serão palco, a partir do dia 12, de uma iniciativa que busca utilizar as tecnologias e a cultura digital para melhorar a qualidade de vida das comunidades em que os centros de ensino estão inseridos. O projeto Acessa Legal, que a Fundação Telefônica|Vivo lança daqui a duas semanas, vai atender unidades da rede Acessa Escola, da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo.

As unidades escolares das diretorias de ensino da rede estadual Osasco, Sul 1 e Sul 2 foram as escolhidas, e cerca de 200 pessoas - 80% de alunos estagiários do Acessa Escola, além de educadores e universitários - vão fazer o intermédio entre salas de informática e a comunidade, usando a cultura local como fortalecedor da iniciativa. "O objetivo utilizar a tecnologia para contribuir para fortalecer o poder de atuação dos jovens em suas comunidades", resume a diretora de Programas Sociais da Fundação Telefônica|Vivo, Gabriella Bighetti, sobre o projeto piloto.

O Acessa Legal será executado e coordenado sob responsabilidade do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária.


Nathalia Vianna

terça-feira, 17 de abril de 2012

O que é PODCAST

Podcast é o nome dado ao arquivo de áudio digital, frequentemente em formato MP3 ou AAC (este último pode conter imagens estáticas e links), publicado através de podcasting na internet e atualizado via RSS. Também pode se referir a série de episódios de algum programa quanto à forma em que este é distribuído. A palavra é uma junção de Pod-Personal On Demand (numa tradução literal, pessoal sob demanda) retirada de iPod e broadcast (transmissão de rádio ou televisão). O podcast em vídeo chama-se "videocast", frequentemente em arquivo formato MP4.
O termo "podcast" é creditado a um artigo do jornal britânico The Guardian em 12 de fevereiro de 2004, mas, nesse primeiro momento, o termo não se referia ao formato de transmissão com RSS, o que só aconteceu em setembro daquele ano, quando Dannie Gregoire usou o termo para descrever o processo utilizado por Adam Curry.[1]
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Podcast Papo BJPnet, número 15
Episódio de podcast com explicação sobre o que é um podcast, com 18min14s.[2]

Problemas para escutar este arquivo? Veja introdução à mídia.
O "podcast" surge então como um novo recurso tecnológico, um canal de comunicação informal de grande utilidade, que permite a transmissão e distribuição de noticias, áudios, vídeos e informações diversas na internet, o que contribui para a disseminação da informação de maneira fácil, rápida e gratuita.
 (texto retirado do wikipedia)

      Douglas Barreto

Os óculos do Google e a miopia digital

A próxima “onda” digital: a realidade aumentada e onipresente através dos óculos que estão sendo desenvolvidos pelo Google. Até que ponto isso é bom?
João Luís de Almeida MachadoEducação
09/04/12 10:29 - Atualizado em 09/04/12 10:29

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Seriados e filmes das décadas de 1960 e 1970 prenunciavam vários artefatos que acabaram se tornando realidade no século XXI. Entre eles, por exemplo, os telefones celulares, as onipresentes telas finas, os relógios multifunção, os equipamentos guiados por comando de voz, as redes computadorizadas e tantos outros.


Sergei Brin, co-fundador do Google, utiliza os óculos de realidade aumentada. 
Agora chegou a vez dos óculos de realidade aumentada. O que são? Imaginem que com estes óculos é possível acessar a internet ao andar pelas ruas (em locais com conexão wireless) e, a partir destes recursos, nesta jornada, ser informado sobre o próximo ônibus ou metrô, o melhor e mais ágil caminho a seguir, onde encontrar a agência bancária mais próxima, a cotação do restaurante da esquina, o endereço da empresa onde você vai fazer uma entrevista ou reunião, em que lugar encontrar flores ou livros para comprar...
Você olha para frente e uma minúscula projeção coloca diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que mira o que é real, uma tela com estas informações todas.
Com isso descobrimos que toda a humanidade sofria de miopia digital, ou seja, éramos parcialmente cegos quanto a todas estas informações e agora, com este recurso que está em desenvolvimento nos laboratórios de Larry Page e Sergei Brin, iremos ter visão plena...
E embarcamos de vez num filme de James Bond ou num dos contos fantásticos de Phillip K. Dick (como “O Vingador do Futuro”, “Minority Report” ou “Blade Runner”, todos transpostos para o cinema) com a possibilidade de enxergar além daquilo que está diante de nossos olhos e ver microtelas que complementam nosso olhar.
A ficção científica a se tornar realidade. por volta de 2030, conforme previsões dos cientistas, teremos chips implantados em nossos cérebros. Já existe algo semelhante com microchips colocados sob a pele das pessoas para que sejam localizadas em caso de sequestro.
“O homem de seis milhões de dólares”, série de TV famosa nos anos 1970, estrelada por Lee Majors, que protagonizava os episódios como Steve Austin e teve alguns de seus membros substituídos por próteses que o tornaram mais forte, rápido e capaz de olhar aonde nenhum ser humano comum conseguia, enxergando a distâncias incríveis, como se tivesse um binóculo nos olhos, ficou para trás...
O novo olhar preconizado no projeto do Google nos permitirá acesso a todo universo de informações que hoje conseguimos acessar em nossos computadores de mesa, notebooks, tablets e celulares, só que acoplado ao corpo, preso por hastes a nossas orelhas, projetando imagens diante dos olhos sem maior esforço por parte das pessoas que utilizarem este recurso.
O surgimento, num futuro breve, dos chips a serem implantados no cérebro, expandindo a capacidade humana de saber, conhecer, pensar (será?) e informar-se, associado a estes óculos, aos aparelhos celulares (que certamente serão melhores ainda, senão passarem a fazer parte dos próprios óculos “biônicos” de realidade aumentada), a tablets, notebooks e outras máquinas farão com que o ser humano seja exponenciado!
Será que teremos botão de desliga para que possamos descansar a mente e o corpo? O que acontecerá com o mundo real... Teremos olhos para o que está além das imagens e dados projetados? No futuro talvez as firmas de telefonia celular sejam também especializadas em ótica e entrem para este ramo...
googleglassBasta tirar os óculos e tudo bem. Estamos fora do mundo virtual projetado diante de nossos olhos, irão argumentar os defensores destas novas tecnologias.




A lente dos óculos será capaz de fazer streaming de informações.
A experiência de vida, no entanto, irá nos tornar muito mais plenos, capazes, fortes e inteligentes. Caminhar por um museu, por exemplo, dirão tais pessoas em prol dos óculos de realidade aumentada, permitirá ao professor e a seus alunos que, ao pararem diante de uma tela de Monet ou Portinari que saibam quem foi o artista, quando pintou aquele quadro, o que está ali expresso, as tintas utilizadas e a técnica realizada.
Ao se deparar com um prato típico da culinária italiana ou baiana, o computador acoplado a nossos olhos poderá indicar que ingredientes são utilizados para fazer esta iguaria, qual sabor aproximado deve ter, as origens do acepipe e, talvez, até mesmo nos alertar se a cor ou o odor estão de acordo para que evitemos comer algo deteriorado, com data de validade vencida ou que venha a atacar nosso estômago. Imagine que se for realmente personalizado, venha até a indicar se é adequado a nossa dieta e especificações corpóreas...
Pense também que ao passar diante de uma loja qualquer os óculos poderá disparar uma mensagem indicando liquidação, descontos de até 50% em calçados, calças, tênis ou qualquer outro item. Você se sentirá compelido a entrar e comprar, consumir, gastar o dinheiro que suou tanto para conseguir ou mesmo se endividar em seu cartão de crédito (será que eles ainda estarão em voga nos próximos anos? Ou serão substituídos pelos cartões virtuais em telefones celulares ou óculos de realidade aumentada?).
De qualquer modo, as vantagens apregoadas serão tantas que não teremos tempo para pensar que há ou mesmo se existem desvantagens em usar os óculos de realidade aumentada. Talvez por isso, antes que se tornem a próxima febre de consumo tecnológico, que tal analisar as contraindicações desta maravilha que o Google (e outras empresas que certamente trarão modelos alternativos) colocarão em breve no mercado (especula-se que até o final de 2012 estarão disponíveis os primeiros modelos).
Imagino que o movimento dos olhos é rápido o suficiente para administrar a realidade e a tela projetada pelos óculos do Google, mas isso não poderá causar algum tipo de stress ou de desgaste fisiológico? A exposição demasiada as telas a partir dos anos 1990 e 2000 já não têm causado vista cansada e aumento no grau dos óculos ou mesmo maior procura por este recurso entre as pessoas? Se além do trabalho e do uso doméstico também nas ruas estivermos com telas diantes dos olhos o tempo todo aonde iremos parar?
Precisamos, de fato, da overdose de informações que serão geradas com estes óculos de realidade aumentada? Isso não irá, de alguma forma, nos tornar mais dependentes da tecnologia e menos capazes de trabalhar com nossos cérebros na busca de informações de outras maneiras? Como está tudo por ali, nestes computadores em forma de óculos, não precisaremos mais memorizar nada, não é mesmo? Isso não constitui uma perda para os seres humanos?
Caminhe por estações do metrô, aeroportos, shopping centers, supermercados, feiras ou pelas ruas e veja como muitas pessoas hoje estão sempre de olho em algumas telas. William Powers, autor de “O BlackBerry de Hamlet”, diz a certa altura de seu livro que se sente compelido, por vezes, a desligar as telas que estão espalhadas por computadores ou elevadores nos quais se encontra. Para que as pessoas se vejam, troquem algumas palavras, realizem aquilo que até bem pouco tempo era tão comum...
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Será que com a realidade aumentada iremos ver o por do sol, a criança a correr alegre pelo jardim, o casal de idosos de mãos dadas a caminhar pela praça, os namorados abraçados na fila do cinema, as flores belíssimas e o gramado aparado da casa da frente, os ciclistas em sincronia a exercitar-se na avenida, o sorvete derretendo e as mãos melecadas do menininho, os pássaros a deslocar-se nos céus em movimento de migração...
Os óculos do Google e a realidade aumentada vieram para ficar, é claro, como todas as tecnologias que nos últimos anos estão sendo incorporadas ao nosso cotidiano. Não aceitá-las é nadar contra uma maré poderosa e andar na contramão daquilo que a humanidade apregoa e constrói diariamente, numa voga desenvolvimentista, industrialista, científica e tecnológica. Mas simplesmente aceitar, sem pensar o que se está incorporando ao cotidiano e a nossos próprios corpos, constitui verdadeira miopia digital...

Thaiany Almeida

terça-feira, 10 de abril de 2012

Webquest

É uma forma de pesquisa orientada pela web em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da mesma, com intenções educativas, um recurso utilizado pelos professores para orientar e ajudar no processo de aprendizagem.
É estruturado numa plataforma de blog ou html da seguinte forma:

- Introdução (onde é exposto um pouco sobre o tema escolhido);
- Tarefa (o que o aluno deverá fazer, a proposta criada pelo professor);
- Processo (conjuntos de informações que orientam os alunos);
- Recursos (links, blogs e sites que contenham informação necessaria);
- Conclusão

Thaiany Almeida

Professores cearenses em greve apanham de Batalhão de Choque

 Professores da rede estadual de ensino e policiais do Batalhão de Choque entraram em confronto na manhã desta quinta-feira (29) na Assembleia Legislativa, em Fortaleza. Os professores tentaram entrar na Casa quando foram impedidos pelos policiais.


O vereador João Alfredo (PSOL) informou, por meio de seu perfil no twitter, que havia policiais por toda a área, proibindo acesso às galerias. “Acabamos de saber que Batalhão de Choque está na Assembleia Legislativa. Houve quebra-quebra e alguns professores estão feridos”, disse.

Segundo o presidente do Sindicato Apeoc, Anízio Melo, a “orientação do sindicato é resistir”. “Estamos dentro da FM da Assembleia esperando uma posição do parlamento ou do governo”. Segundo Anízio, muitos professores foram feridos durante o confronto. “Estamos recebendo a OAB e dois companheiros que estavam detidos já foram liberados”, disse.

Na noite da quarta-feira (28) cerca de 300 professores estavam acampados na Assembleia Legistativa. A categoria está em greve desde o último 5 de agosto.

Três professores que estavam na AL fazendo greve de fome afirmam que teriam sido agredidos por policiais do Batalhão de Choque.


Esse é o retrato claro do respeito que é dado ao professor no Brasil. O mestre deveria receber um incontável reconhecimento da sociedade, ser valorizado moralmente ou verbalmente, não recebe e quando o contesta é agredido.


Danielle Honória

Centro de Educação Infantil abre vagas para acadêmicos de Letras, Pedagogia e Educação Física

Acadêmicos dos cursos de Letras, Pedagogia e Educação Física, com idade entre 18 e 24 anos, serão selecionados pela Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) em parceria com a Organização Mundial para Educação Pré- Escolar (OMEP) para por em prática seus conhecimentos nos Centro de Educação Infantil (Ceinfs).
Serão contratos 45 acadêmicos, que receberão qualificação profissional e terão suas Carteiras de Trabalho registradas, receberão bolsa - auxilio, lanche, vale-transporte e uniforme.
Mas atenção, essas vagas só servem para quem estuda à noite, já que as atividades serão durante o dia.
Os interessados em participar deste processo seletivo deverão comparecer na Funtrab, à Rua 14 de Julho, 992, com Carteira Trabalho e documentos pessoais. A Funtrab atende de segunda a sexta, das 07h30 às 17h30. Não serão aceitas inscrições por e-mail ou por telefone e os acadêmicos não deverão ir diretamente na OMEP.
O número de candidatos a serem encaminhados para participar do processo seletivo é limitado.


A notícia relata um grande avanço na melhoria da educação no Mato Grosso do Sul, com esse tipo de proposta, o governo abre portas para que novos profissionais e até mesmo profissionais da educação que ainda estudam sejam inseridos no mercado de trabalho.

Thaiany Almeida

terça-feira, 3 de abril de 2012

Embora a história, "Alice no país das maravilhas" seja destinada diretamente para crianças, seu contexto abrange demasiadamente o mundo dos adultos, evidência disso é a crônica "Para Maria da Graça", mencionada no dia 20/03/2012 na aula de Tecnologia da educação. O mesmo traz um modelo traçado do que possivelmente é a vida de cada um, destinando aos leitores conselhos úteis que muitas vezes estão sub-entendidos na obra. As mensagens presentes na crônica são de otimismo, que mostram situações realistas, mas sempre com soluções para as temáticas apresentadas, lições de moral que nos façam refletir sobre o amanhã, sobre como  lidar com determinadas situações rotineiras que muitas vezes passam-nos despercebidas. Mostra também com tamanha sutileza a forma como muitas vezes enxergamos nossas vidas e as vidas e costumes alheios, o homem tem mania de pré-julgar costumes, rotulando-os como estranhos, quando são na realidade diferentes, tudo que não nos é comum  nos parece loucura, mas não é necessariamente isso, devem ser da mesma forma respeitados, pois para alguém toda essa "loucura" faz o maior sentido.
Quem enxerga apenas o lado negativo da vida, não enxerga quando ela nos dá motivos para sorrir, perde as vezes oportunidades que não foram enxergadas porque havia na frente a barreira da murmuração, os obstáculos da incerteza,  as vendas das decepções...

Danielle Honória

O que é Hipertexto

                                                                           Foto do site

          Concebido em 1945 por Vannevar Bush e batizado com o nome de hipertexto em 1965 por Ted Nelson, a lógica não linear de apresentação e composição das informações deram ao mundo uma nova forma de interface com a comunicação.
            A palavra hipertexto tem sido usada para designar um texto em formato digital.
           Nesses textos, formados por blocos de informações (palavras, imagens, sons, etc.), as conexões são estabelecidas através do que chamamos de hiperlinks, ou simplesmente links.
          Essas ligações se dão de maneira não-linear e por múltiplos caminhos, o que constitui uma
"textualidade aberta”, de acordo com Roland Barthes1. A esses blocos que compõem o hipertexto, Barthes dá o nome de “lexias”. Quando diferentes páginas se conectam através de um link, há lexia. Qualquer tipo de hipertexto, na verdade, é constituído por lexias.
           A estrutura interativa e não-hierárquica da informação no hipertexto, em oposição ao formato linear do livro ou do cinema, por exemplo, propõe questões bastantes pertinentes relativas à textualidade, à narrativa e às fronteiras existentes entre o autor e o leitor.

                 Douglas Barreto

Laptops na sala. E agora?

Estudos mostram o que muda na gestão das classes e dos conteúdos

Com apuração de MARIANA QUEEN
Editado por ANA LIGIA SCACHETTI


O uso de computadores portáteis e laptops educacionais nas salas já é uma realidade em muitas escolas. Mas como professores e alunos estão se adaptando a essas novas ferramentas? Para tirar a dúvida, pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) desenvolveram suas dissertações de mestrado baseados na observação de vários ambientes escolares.
Eles encontraram cenas distintas. Há, por exemplo, computadores com sistemas convencionais e outros com programas específicos para o uso em sala. Mas as pesquisas também mapearam mudanças e dificuldades comuns a várias instituições. "Agora, planejar uma aula significa preparar os recursos que vão ser utilizados pelos alunos, desde sites até equipamentos que se somam aos laptops", diz Mariza Mendes, autora da dissertação Introdução do Laptop Educacional em Sala de Aula: Indícios de Mudanças na Organização e Gestão de Aula. 
Mariza acompanhou a implantação do programa Um Computador por Aluno (UCA) numa escola da rede estadual de Palmas. Uma das primeiras alternações verificadas foi a maior necessidade de movimentação da garotada para a troca de informações. Além de mudanças ligadas ao uso do espaço, também foram notadas as que se referem à gestão do tempo.
Já o estudo Uso do Computador Portátil na Escola: Perspectiva de Mudança na Prática Pedagógica, realizado por Cláudia Mandaio em duas escolas públicas do interior de São Paulo, mostrou que na maioria das vezes os docentes usam os computadores para auxiliar aulas expositivas, propor exercícios, interpretar textos, usar jogos educativos e explorar imagens, sons e animações. A constatação se completou em uma pesquisa de Rubem Paulo Torri Saldanha, Indicadores de Um Currículo Flexível no Uso de Computadores Portáteis. Segundo ele, 89% dos professores de uma escola de Campinas, a 100 quilômetros de São Paulo, disponibilizam as máquinas para que os alunos realizem apresentações de trabalhos e conteúdos.
Percebe-se que em muitos casos os recursos são usados para desenvolver atividades que poderiam ser feitas sem a tecnologia. Uma das explicações para o fato é a formação. Esse foi um dos aspectos observados no trabalho O Impacto Inicial do Laptop Educacional no Olhar de Professores da Rede Pública de Ensino, realizado por Kelly da Silva. Segundo a maioria dos profissionais que ela entrevistou em São Paulo, a falta de  conhecimentos gera inseguranças no manuseio dos computadores. No estudo de Claudia, os educadores também apontaram o baixo acesso a materiais de apoio. Como consequência, dependem do apoio de técnicos, sentem que falta tempo para cumprir o conteúdo e têm dificuldade para preparar as aulas. Buscar o apoio da gestão da escola é um dos caminhos indicados para vencer essas adversidades e seguir em frente com as novidades. 

Revista Nova Escola


Nathalia Vianna

quarta-feira, 28 de março de 2012

Bem na foto

País aposta nas creches e pré-escolas na instância educacional, e não em programas que contam com o apoio da família

Entre os países latino-americanos, o Brasil é visto como o detentor da legislação e a política educacional mais avançadas do continente. O entendimento da educação infantil como primeira etapa da Educação Básica e a concepção de desenvolvimento das possibilidades e competências das crianças a partir de seus modos específicos de aprendizagem são reconhecidos como um exemplo a ser seguido. Entretanto, é consenso que o principal desafio brasileiro é o mesmo de seus vizinhos: oferecer o acesso à educação desde os primeiros meses de vida e superar o desafio da qualidade.

Hoje, das 12 milhões de crianças brasileiras de até 3 anos, menos de 20% estão matriculadas na educação infantil. Entre a população rural, essa taxa cai para 8%. Considerada prioridade pelo atual governo, a primeira infância ganhou metas específicas no Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Congresso Nacional. O intuito é elevar o atendimento dos 0 aos 3 anos para 50% e universalizar o acesso dos 4 aos 5 anos até 2020. Segundo dados oficiais, atualmente 80% das crianças de 4 aos 5 anos estão matriculadas em pré-escolas. Entre a população dos territórios rurais, esse número cai para menos de 60%.

Além do desafio da inclusão, há ainda o desafio da qualidade. Segundo pesquisa da Fundação Carlos Chagas encomendada pelo Ministério da Educação, quase 50% das creches e 30% das pré-escolas analisadas encontram-se em situação inadequada em diversos quesitos, como mobi­liário, interação e atividades em sala. Apenas 1,1% das creches e 3,6% das pré-escolas foram classificadas no nível "bom". "Precisamos avançar muito na qualidade", admite Rita Coe­lho, coordenadora geral de educação infantil do Ministério da Educação. Mas ela vê avanços. "Quem atua na educação infantil há mais de 20 anos percebe que a integração da educação infantil ao sistema educacional é um divisor de águas", pontua.

A professora do Departamento de Educação da PUC-RJ Sônia Kramer concorda. Ela lembra que há 30 anos, dos 21 milhões de crianças brasileiras de 0 aos 6 anos, apenas 3,51% frequentavam instituições de educação infantil, incluindo a rede particular. Para ela, os avanços são resultado de um "expressivo" movimento social, de profissionais das mais diferentes áreas do campo educacional, associado ao aumento da pesquisa acadêmica para essa etapa de ensino. "É um aspecto muito interessante, que dá a essa etapa da educação básica uma expressiva diferença pela articulação dessas três instâncias da sociedade", acredita.

Os marcos legais também colocam o Brasil em destaque em relação aos países vizinhos. O direito universal à educação para crianças de 0 a 6 anos, reconhecido ainda na Constituição de 1988, a confirmação da educação infantil como primeira etapa da Educação Básica, na Lei de Diretrizes e Bases de 1996, a incorporação recente da primeira infância nos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil são considerados exemplos. "Temos no país o que chamamos de opção brasileira pela educação infantil de forma institucionalizada. Muitos países fizeram programas de "mãe crecheira", com o uso da família no projeto de expansão. A opção brasileira, na qual aposto, é pelas creches e pré-escolas na instância educacional", diz Sônia.

Sem consenso
A unanimidade acaba, entretanto, quando se trata da aprovação da Emenda Constitucional 59/09 que, entre outras medidas, instituiu a obrigatoriedade de matrícula/frequência de crianças de 4 e 5 anos na pré-escola. Aprovada em 2009, a emenda tem até 2016 para ser colocada em prática em todo o país. O próprio ministro da Educação, Fernando Haddad, tem dito que a universalização dessa faixa etária deve ser alcançada em 2020, como prevê o PNE.

As principais críticas à adoção da obrigatoriedade estão relacionadas à falta de discussão ampla sobre o tema - a emenda tratava, na verdade, da Desvinculação de Recursos da União (DRU) para a educação -, à possível confusão entre obrigatoriedade de oferta e de matrícula e à desconfiança de que a obrigatoriedade seja atingida ao custo da falta de qualidade. No estudo "Uma Tragédia Anunciada: Educação Pré-Escolar Obrigatória", a professora de psicologia social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Fúlvia Rosemberg faz um levantamento da obrigatoriedade da educação pré-escolar na América Latina e em outros países do mundo. Sua conclusão é a de que a obrigatoriedade não elimina iniquidades regionais, rural-urbanas, de renda domiciliar per capita e de contexto étnico no acesso à educação pré-escolar e na qualidade da oferta, um dos principais argumentos para a adoção da medida.

A pesquisadora levanta, ainda, a hipótese de que a emenda possa ser interpretada como uma obrigação dos pais de matricularem seus filhos na escola. E a de que a não especificação da matrícula aos 5 anos na educação infantil possa levar à matrícula no ensino fundamental. Rita Coelho, do MEC, garante que nenhum dos dois casos é factível. "Não estão previstas penalidades para os pais que não matricularem seus filhos, já que o Código Civil não foi alterado. Não iríamos penalizar uma criança que já foi penalizada. A motivação da obrigatoriedade é pela busca de igualdade de oportunidades", diz Rita.

Segundo a coordenadora do MEC, o Conselho Nacional de Educação já se posicionou com inúmeros pareceres sobre a faixa etária para a matrícula e, do ponto de vista da legislação educacional, não há uma idade "vazia", o que minimiza a questão da matrícula de crianças abaixo dos 6 anos no ensino fundamental. Mas ela admite que algumas promotorias, como dos Estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, têm concedido liminares para permitir que os pais possam matricular crianças abaixo dos 5 anos no ensino fundamental. "Mas isso tem a ver com uma ansiedade dos pais, que entendem como vantajoso para a criança, quando todas as pesquisas mostram que isso não é verdade", argumenta.

Roselane Fátima Campos, professora do departamento de Metodologia de Ensino/Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, receia que medidas que visem apenas a ampliação do acesso criem falsas ideias sobre democratização da educação infantil. "Deveríamos ter aprendido com as lições da ampliação quantitativa do ensino fundamental durante a década de 1990: ampliar com recursos reduzidos significa oferecer educação de péssima qualidade. Democratizar implica ampliar consideravelmente os recursos para a educação infantil", defende.

Construir para incluir
Para enfrentar a busca pela universalização dos 4 aos 5 anos e a ampliação do acesso de 0 a 3 anos, os municípios têm recorrido à construção de novas escolas e à ampliação das já existentes. Para isso, contam com o ProInfância, programa que repassa recursos para a compra de mobiliário e construções arquitetônicas, desenhadas para o desenvolvimento pleno das crianças. De qualquer forma, a naturalmente reduzida capacidade de atendimento nos primeiros anos de vida mostra que o desafio é hercúleo. "É impossível universalizar a faixa de 0 a 3 anos. Só o poder público não dá conta. É o nosso maior gargalo, por isso o ProInfância foi importante", admite a assessora especial da Secretaria Municipal de Educação do município de Mauá, em São Paulo, Lairce Rodrigues de Aguiar.

A Escola Municipal Professora Patrícia Martinelli Ferreira Panigalli, inaugurada em setembro de 2010, nos moldes do ProInfância, em Mauá, atende  252 crianças de 0 a 5 anos. As escolas do programa são menores do que as normalmente utilizadas pelos municípios, que podem chegar a até mil crianças. Lairce faz a conta: a Patrícia Martinelli tem oito salas de aula, sendo que cada uma atende 12 alunos de 0 a 3 anos. "Então, para conseguir atender à demanda é muito difícil."

Outra saída dos municípios são os convênios com entidades conveniadas, que recebem repasse de verbas para atender de 0 a 3 anos. Segundo Lairce, as entidades são acompanhadas por um educador, que dá assessoria e acompanhamento pedagógico à rede. Mesmo assim, em termos quantitativos os convênios também não ajudam muito - os cinco convênios existentes atualmente em Mauá atendem 570 crianças. Da faixa etária de 0 a 3, o município é responsável por um total de 2.917 crianças, incluindo as  conveniadas.

Na outra ponta, estão as escolas privadas, que aproveitam para ocupar o espaço de demanda. Das cerca de 70 escolas de educação infantil em Mauá, apenas dez têm autorização de funcionamento. As demais estão no processo de regularização de documentação. Desde 2009, cerca de três escolas particulares foram fechadas. Mesmo com as dificuldades, Lairce acredita que o modelo de parceria entre público e privado funciona. "A relação com as escolas particulares não é fácil, mas estamos quebrando essas barreiras e nos colocando mais como parceiros do que fiscalizadores. Brincamos que, a cada dia, surge uma nova escola em uma área de periferia. E quando fechamos, temos de oferecer alternativa de vagas."

Formação de professores
Sônia Kramer, da PUC-RJ, que também vê na obrigatoriedade eventuais problemas como a falta de condições para atender à meta tão rápido, acredita que o ponto central da discussão está na formação dos professores e gestores que lidam diretamente com a educação infantil. Também coordenadora do curso de especialização em educação infantil da PUC-RJ, que existe há 18 anos, Sônia vê nos concursos públicos municipais um dos principais gargalos para a qualidade da educação infantil. "Muitos municípios não fazem concursos públicos específicos para essa etapa educacional. Em geral, quem assume é o professor que faz o concurso para educação fundamental e é alocado na educação infantil", observa.

Outro desafio é a articulação com outras etapas de ensino, principalmente o ensino fundamental. "A obrigatoriedade precisa significar qualidade na educação infantil, assim como no ensino fundamental, que nós universalizamos, mas apresenta problemas muito graves. Se não for com uma oferta de qualidade, não vai beneficiar as crianças", diz. De alguma forma, todas essas questões passam pela qualidade da educação ofertada. As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil são reconhecidas como um documento importante para enfrentar a questão. Segundo educadores, elas têm o mérito de estarem baseadas em dois grandes eixos: a brincadeira e a interação e a adoção da criança como ponto de partida, em todas as suas dimensões, visando o seu desenvolvimento integral.

Patrícia Corsino, professora da faculdade de Educação da UFRJ, observa que as diretrizes foram construídas com base num intenso diálogo entre a universidade e os profissionais que lidam diretamente com a criança, na busca de "um processo dialógico entre o professor e as crianças, em que as culturas infantis são instituídas e construídas nas relações". Mas ainda há desafios na prática, principalmente no que se refere ao entendimento do papel da escola, como um agente distinto que vai além dos laços familiares, tão importantes na primeira infância. "A educação infantil é importante ao fazer a diferença para a criança, permitir que ela saia da sua própria referência, da família. A escola que não considera a cultura infantil e da comunidade fica com a cultura escolar empobrecida. A formação escolar é fundamental, e junto com isso precisamos dar condições que possibilitem as interações entre as crianças e os adultos." Eis um desafio que não é só do Brasil, mas de todo o continente.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Alckmin acaba com as aulas de reforço em São Paulo

Desde 1997, no estado de São Paulo haviam aulas de reforço para alunos com dificuldade de aprendizagem nas redes estaduais fora do período de aula, haviam de duas a três aulas semanais.
O governador tucano substituirá esse tipo de atividade, colocando um segundo professor em classe para auxiliar o professor titular, sanando as dúvidas individuais dos alunos. Essa medida será adotada a partir de maio ainda este ano.
O argumento utilizado para essa alteração, é de que havia pouca frequência dos alunos nas aulas aplicadas fora do período regular. Essa estratégia teria portanto, o intuito de ajudar os alunos, pois os mesmos receberão uma atenção diferenciada, sem que tenham que passar horas a mais na escola.
Mas, seria essa a melhor tática? Ainda assim, haverão aproximadamente 40 alunos numa mesma classe. Já que há dois professores dividindo o mesmo espaço, por que não dividir a classe em duas turmas com 20 alunos cada?




Danielle Honória

terça-feira, 20 de março de 2012

Uma tecnologia mais crítica

O texto "Uma tecnologia mais crítica" é em entrevista com uma pesquisadora e aponta que a internet ajuda muito na vida das pessoas  e que o processo de socialização em relação a isso começa no âmbito familiar. Acrescenta também que o Poder Público não tem só a responsabilidade de formar pessoas para o mercado de trabalho, mas como desenvolver a capacidade crítica, reflexiva e, ainda, a intelectual.
Para a população mais pobre ou de áreas distantes, a pesquisadora diz que é importante que se insista nesse ponto mas que depende do modo que ela foi educada e das informações que ele adquiriu no decorrer de suas experiências e se nçao houver cultura, se não houver o movimento em não só criar as pessoas para o mercado de trabalho, se esse papel nçao for da escola ou se as famílias não tiverem essa preocupação, as tecnologias farão com que o mundo continue do jeito que está.


Nathália Vianna

Serra erra o nome do Brasil em entrevista à TV

José Serra anunciou oficialmente nesta semana sua intenção de disputar a prefeitura de São Paulo em outubro. Mas a largada não foi a dos sonhos: na primeira entrevista exclusiva já como pré-candidato, o tucano se equivocou ao dizer que o nome do país a cuja Presidência concorreu duas vezes: “O Brasil chama Estados Unidos do Brasil”, afirmou, em meio a uma resposta sobre o Euro. O apresentador Boris Casoy, do Jornal da Band, corrigiu o tucano que, surpreso, perguntou: “Mudou?”. Mudou. Na Constituição de 1967. Desde então o Brasil se chama República Federativa do Brasil. O vídeo, claro, circula pela internet.
                                                                         Gabriel Castro, de Brasília

Definitivamente, nós estamos em estado de calamidade, em pleno séc. XXI, a onde um politico deixa um  cargo (governador) para disputar um outro (prefeito), e ele não sabe nem qual o nome do país onde ele vive..
Você, que irá votar nele, pelo menos lembre do nome dele... e das coisas que ele fez...
Douglas Barreto